quarta-feira, 26 de março de 2008

Mandarins

Mandarim

Mandarim ou diamante-mandarim (Taeniopygia guttata) é um pequeno passeriforme, membro da família Passeridae. Este pássaro é originário da Australásia e é nativo da Austrália, Timor e Indonésia.

Ocorre também em Portugal e nos Estados Unidos como espécie introduzida.

O mandarim é uma ave de pequeno porte, com 11 a 12 centímetros de comprimento. São aves muito gregárias e, na Natureza, nunca estão longe do resto do bando ou do seu parceiro.
Os mandarins são brancos na barriga e cinzento mosqueado de preto no dorso e asas. A cauda é preta e branca. O bico é vermelho vivo.

O mandarim macho se diferencia da fêmea por possuir manchas alaranjadas ou castanhas abaixo de cada olho.

As fémeas têm em geral o bico mais claro e os juvenis têm o bico marrom-escuro quase negro.
Na Natureza, o mandarim alimenta-se de sementes.


Alimentação
Sua alimentação em cativeiro consiste em
painço, alpiste, verduras (exceto laranja), sendo as preferidas almeirão, couve, escarola, alface, chicória e espinafre, mas existem várias outras misturas usadas pelos criadores.


Diamante Mandarim é apreciado em todo o mundo. Um de seus atrativos é a imensa variedade de desenhos na plumagem, procria-se facilmente e muitas vezes ao ano, se adapta a qualquer meio, em climas frios ou quentes, em pequenos ou grandes espaços e além disso, não tem nenhuma exigência extraordinária.

Enfim, trata-se de um pássaro fácil de se ter, indicado, portanto, também para principiantes na criação de aves.
Um dos prazeres de criá-lo é que através de acasalamentos programados você pode obter Mandarins de centenas de cores das mais diferentes, distribuídas em belos e harmônicos desenhos sobre a plumagem.

Existem 8 cores básicas e mais 400 diferentes, chamadas de mutações, que foram obtidas dessas 8. Para conseguir pássaros de cores diferentes, você deve sempre cruzar um de cor básica, por exemplo, como o Cinza, com um mutante como o Peito Negro.


Gaiolas
As instalações sempre com malha fina. Gaiola de metal, ideal para até 1 casal e seus filhotes 40cm de altura x 60 de comprimento x 30 de profundidade.

Gaiola criadeira de metal para até 30 filhotes com 12 dias até 18 meses, quando começam a acasalar - 35cm altura x 1,40 de comprimento x 60 de profundidade. Viveiro para até 40 casais com armação de ferro, os 4 lados fechados e teto todo coberto com telhas de barro e algumas de vidro, com 2 m de largura x 2 de comprimento e com maior número de ninhos do que de casais para não haver disputa.

Poleiros de várias espessuras para exercitar os dedos.


Higiene
É recomendado.lavar a gaiola, comedouros e bebedouros semanalmente com solução de 20 Lt de água para 100 ml de cloro. Os comedouros e bebedouros devem ficar imersos no cloro durante cerca de 4 dias (providencie substitutos). Depois lavá-los com água corrente e deixar secar ao natural. Mensalmente, raspar com uma faquinha os poleiros, lavá-los com sabão e escova e secá-los bem ao sol ou no forno para não ficarem úmidos , evitando o aparecimento de fungos.


Suplementos
Manter sempre na gaiola para cada pássaro - 1 colher (sopa) de areia branca (em aviculturas), 1 colher (café) de sais minerais e 1 colher (café) de farinha de ostra.


Reprodução
A reprodução começa aos 9 meses. Identifica-se facilmente o macho da fêmea no Mandarim Cinza; nas outras variedades é melhor observar - só o macho canta e o vermelho do bico da fêmea é mais pálido.

Põe de 4 a 6 ovos que eclodem em cerca de 12 dias. Após cerca de 2 semanas já se alimentam sozinhos e aos 18 dias começam a voar.

Os jovens são identificados pelo bico marrom-escuro quase negro.

Ninho externo de caixa de madeira ou cestinha de vime de cerca de 14 cm de altura e 12 de diâmetro (colocada inclinada a 50 graus, para não cair os ovos, e amarrada nas grades da gaiola com arame).


Saúde
Ave rústica, não apresentado nenhuma doença em particular. Em situações adversas e de estresse, costuma arrancar penas do corpo com frequência, o que faz também na falta de material para fazer o ninho ou em gaiolas superpovoadas.


Vida média
8 anos

Bourke

PERIQUITO DE BOURKE

Neophemas



DISTRIBUIÇÃO

Austrália central e meridional.



DIMENSÕES

Aproximadamente 23 centímetros



DISTINÇÃO ENTRE OS SEXOS
NEOPHEMAS BOURKII
-Habitualmente, a fêmea tem um porte ligeiramente menor do que o macho e a cabeça é também menor. No caso das aves com uma plumagem natural, a fêmea é igualmente reconhecível pela ausência das penas azuis na testa ou pela presença menos vistosa dessas penas.


NEOPHEMAS PULCHELA – Nesta espécie normalmente existe dimorfismo sexual , ou seja existem diferenças na plumagem dos dois sexos. As femeas não tem a risca vermelha nos ombros a cabeça tem menos azul , a plumagem é mais pálida e o tamanho é menor.


CARACTERÍSTICAS SOCIAIS
O neophema é uma ave muito gregária e extremamente tolerante, que não causa qual quer problemas, mesmo que seja alojada juntamente com a menor e a mais delicada das aves tropicais, inclusivamente durante a época de criação. Os Neophemas devem ser criadas em casais separados, uma vez que um grande número de casais coabitando no mesmo espaço, de um modo geral, não produz resultados satisfatórios, em termos de criação. É perfeitamente possível criar também em exemplar isoladamente, desde que desfrute de suficiente atenção.



ALOJAMENTO ADEQUADO
Os Neophemas podem ser criados num aviário ao ar livre desde que estejam bem ambientados . Um espaço interior comprido é também muito apropriado. As aves não são destruidoras . Também pode manter Neophemas numa gaiola espaçosa em recinto fechado. No entanto, relativamente à falta de espaço, as aves devem poder distender as asas no exterior da gaiola, de vez em quando.



TEMPERATURA AMBIENTE
Os Neophemas são aves relativamente resistentes e podem sobreviver ao inverno, desde que tenham acesso a um abrigo nocturno que as proteja de geada. Normalmente, dispensam um aquecimento suplementar.



ALIMENTAÇÃO
Estas aves podem ser alimentadas com uma dieta básica que inclua uma mistura especial de sementes. Além disso, durante a época de criação, apreciam pequenas quantidades de alimento à base de ovos próprio para periquitos. De vez em quando, pode dar-lhes algumas verduras. Não seja excessivamente generoso, uma vez que o abuso de alimentos verdes provoca irrevogavelmente problemas intestinais. As aves devem também dispor de areia em quantidades suficientes.


ACTIVIDADES
Os Neophemas são aves muito calmas que, sendo adquiridas quando jovens, aprendem rapidamente a confiar no tratador. Utilizam todo o espaço do aviário e, frequentemente, esgaravatam o chão do aviário. Contrariamente à maior parte das espécies de periquitos, os Neophemas não cantam muito, mas quando o fazem. Produzem um canto melodioso, suave e muito agradável. Também não tem tendência para roer. Estas aves são muito activas durante as horas de crepúsculos, por vezes, em noites claras. Uma vez por outra, pode borrifá-los com jactos ultrafinos, por meio de um borrifados de plantas, mas esta espécie raramente toma grandes banhos.



CRIAÇÃO
De um modo geral, os Neophemas são boas aves de criação que se dedicam de uma forma empenhada e essa tarefa.

A caixa de ninho deve ter uma área com cerca de 20x20 centímetros e uma altura entre 30 e 35 centímetros.

O orifício da entrada deve Ter 7 centímetros de diâmetro.

Os Neophemas não nidificam, mas gostam, de pôr os ovos superfície macia e ligeiramente húmida. Para isso, pode colocar musgo de turfa e ou pedaços de madeira apodrecida ou serradura. Põem entre três e seis ovos que a fêmea choca durante um período de 18 a 20 dias, aproximadamente.

A plumagem surge quando as cria tem cerca de duas semanas de vida, mas estas são alimentadas durante mais duas a tres semanas, predominantemente pelo macho. Frequentemente, a fêmea já está empenhada na preparação da postura seguinte.

Os Neophemas são aves razoavelmente prolíficas. Estando em boas condições físicas e desfrutando de uma boa alimentação variada, podem Ter com êxito duas, ou menos três ninhadas por época.

As crias apresentam a sua plumagem definitiva ao fim de oito meses de vida, aproximadamente. É preferível não separar as aves mais velhas que tenham um bom relacionamento mútuo.

Estas aves constituem, frequentemente, casais para toda a vida.


MUTAÇÕES
Neophema Bourkii -Tem-se registrado diversas mutações cromáticas entre quais o amarelo, opalino (rosa) , lutino , rubino . fallow etc........

Neophema PulchelaAmarelo, opalino, canela , peito vermelho etc.........


INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

A sua agradável natureza gregária, a beleza do colorido , o modo como cuidam das suas crias e a sua natureza calma fazem destas aves um pouco exigentes uma escolha preferida dos amantes de aves.

Agapornis


Agapornis

Origem
Este periquito tem origem nas florestas tropicais de África, podendo ser encontrado desde a costa atlântica até à costa do Índico.
Hábitos
Colorido, divertido e brincalhão são os adjectivos que esta ave mais recebe. No entanto, pode não ser sempre assim.Estas aves devem viver sempre aos pares (casais). Um elemento apenas torna-se triste e reservado numa primeira fase, e numa fase posterior pode vir a morrer de tristeza.

Essa necessidade de viver aos pares leva a que sejam conhecidos por Inseparáveis ou Aves do Amor.

Já o contrário não é verdade, isto é, a presença de outros indivíduos não os incomoda. Se tiver espaço, pode juntar vários casais, e pode fazê-lo com toda a segurança, que eles vão adorar, já que no estado selvagem vivem em grupos constituídos por muitos casais.


Variedade
Existem nove espécies de Agapornis.
No entanto, as mais vulgares são quatro: Fischer, Personata, Nigrigenis e Roseicollis.

Esta última é, sem dúvida, a mais popular e a que com mais facilidade encontra no mercado.


A gaiola
Para ter um casal de Agapornis vai precisar de ter uma gaiola com aproximadamente um metro de largura, meio metro de altura e meio metro de profundidade. Pode ter uma gaiola mais pequena, mas esta seria a medida considerada ideal para um casal.

Além do comedouro e bebedouro, deve ter uma banheira no fundo da gaiola, estas aves gostam de tomar banho, faz parte da sua higiene pessoal.
Como todas as aves, o Agapornis gosta de tomar o seu banho de sol ao principio da manhã e ao fim da tarde.

Evite o sol directo durante o dia, e tenha sempre presente que as correntes de ar são um risco elevado para as aves.


Alimentação
Para alimentar estas aves, pode comprar a mistura para periquitos grandes, existente nas casas de alimentação para animais, ou mesmo nas grandes superfícies. Mude todos os dias a comida e a água. Pode dar, como suplemento, alguns legumes.

Estes animais adoram, por exemplo, agrião e espinafre, mas antes de lhos dar, lave-os bem em água corrente. Alguns Agapornis gostam de cenoura, experimente. Outro alimento que estas aves não dispensam é a fruta, vá variando e tire sempre os caroços, alguns criam dificuldades digestivas desagradáveis, outras podem mesmo tornar-se letais.


Tamanho
Tamanho médio em adulto: 15 cm.

Peso médio em adulto: 50g.

Rolas Diamante


Rola-diamante



Nome Científico: Geopelia cuneata



Ordem: COLUMBIFORMES






Família: Columbidae


Distribuição e Habitat
Encontram-se em quase todo o continente australiano (exceptua-se a região sul e algumas zonas costeiras ou interiores do continente). Vivem em zonas áridas e semiáridas, com vegetação esparsa e na proximidade de água.
Medem 19 a 24 cm de comprimento. Não existe dimorfismo sexual. A plumagem é cinzenta na cabeça e no peito e branca no abdómen. A parte superior das asas tem cor cinzento-acastanhada com inúmeros ocelos brancos, nos machos, e, mais acastanhada, mas também com inúmeros ocelos brancos, nas fêmeas.


Procuram alimento no solo, normalmente em bandos de 20 a 30 indivíduos. São aves nómadas, que podem percorrer grandes distâncias, em busca de alimento e água. Tendem a reunir-se junto de reservatórios de água, na estação seca, e a dispersar-se após as chuvas


Alimentam-se essencialmente de sementes, embora também possam comer insectos e folhas, principalmente de gramíneas e leguminosas.


A época de nidificação está dependente da precipitação e, consequentemente, da disponibilidade alimentar; parece ocorrer principalmente na Primavera e no início do Verão.


O ninho é uma pequena plataforma de raminhos e erva seca, situado num arbusto, árvore ou outro qualquer suporte adequado. A construção do ninho, a incubação e os cuidados com os juvenis são realizados por ambos os progenitores.


A postura é de dois ovos, que são incubados durante 13 dias. As crias são altriciais (totalmente dependentes dos pais durante os primeiros tempos de vida).


Ambos os progenitores produzem uma substância muito nutritiva denominada “leite de papo” com a qual alimentam a cria, nos seus primeiros dias de vida.


O “leite de papo” é constituído por água, proteínas, lípidos, sais minerais, aminoácidos livres e uma substância indutora do crescimento.


Os juvenis abandonam o ninho aos 11 a 14 dias de idade e continuam a ser alimentados pelos progenitores durante mais duas semanas.


Atingem a maturidade sexual aos três meses de idade.

Pardais de Java


História
O pardal de Java é originário da região das ilhas de Java e Bali, na Indonésia, China Meridional e Filipinas e adaptou-se facilmente à presença humana ao longo dos tempos.

Temperamento
O pardal de Java é bastante sociável e pacífico, por isso adapta-se facilmente ao convívio com outras aves, desde que sejam mantidas em grupos pequenos. O principal é que tenham bastante espaço para que possam desfrutar ao máximo a companhia das outras aves, sem que fiquem com a mobilidade prejudicada.
Dificilmente os pardais de Java vão brigar com aves de outras espécies. São aves que gostam do ambiente em que vivem e de se movimentar por todo o aviário e de tomar longos banhos, principalmente no Verão.
Desta forma, o melhor a fazer é colocar um recipiente no chão do aviário ou mesmo no chão. No entanto, após o banho, deve-se retirar o recipiente para evitar que o animal beba a água suja do banho.

Descrição
A distinção entre machos e fêmeas não é muito fácil, já que a única diferença um pouco mais visível é o bico do macho, que é um pouco maior e mais vermelho do que o da fêmea. Além disso, a auréola à volta dos olhos também é mais acentuada nos machos.
Mas o meio mais eficaz de diferenciar os dois sexos seja o canto, pois os machos são os únicos que cantam, de uma forma suave e melodiosa. Pode atingir um tamanho de 13 a 14 centímetros, aproximadamente.

Variantes
As variações conhecidas do pardal de Java, além da cor-padrão cinzenta, são a branca, tons pastéis, amarelo-claros e malhadas.

Alojamento
O mais importante na criação dos pardais de Java quando falamos de alojamento é o espaço. Podem ser criados num aviário ou numa gaiola, desde que sejam bastante amplos. Estas aves podem ter tendência para se tornarem obesas, por isso recomenda-se aproveitar o espaço do aviário ou da gaiola, deixando os poleiros o mais afastados quanto possível, para obrigar os pardais a fazerem algum exercício.
São aves que aguentam bem as diferenças de temperatura, devido à sua resistência, mas o melhor é proporcionar-lhes um refugio para os períodos nocturnos, uma vez que a geada pode ser prejudicial para estas aves. Uma fonte de aquecimento adicional, ou a transferência para um ambiente fechado só se justifica durante os Invernos mais rigorosos.

Alimentação
A alimentação dos pardais de Java deve ser feita com uma mistura para aves tropicais, com um suplemento de arroz paddy e trinca de arroz branco. Também se alimentam de outros tipos de alimentos, tais como insectos, painço, sementes, alimentos à base de ovos, e ervas verdes, além de apreciarem o arenito para completar as necessidades digestivas desta ave.

Reprodução
Em relação à criação, os pardais de Java põe entre quatro a seis ovos, que são chocados por um período de treze dias, aproximadamente.
O ninho geralmente é construído pelo macho, que utiliza materiais tão diversos como a fibra de coco, talos de ervas, feno e palha.
As crias são alimentadas com insectos variados, sementes, e alimentos à base de ovos, e permanecem sendo alimentadas pelos progenitores até pelo menos dois meses de vida.
A plumagem surge depois do primeiro mês, numa fase que ainda não estão completamente prontas para enfrentar a vida sozinhas.
A coloração definitiva das penas só é atingida após três meses de nascença.
Destaca-se que uma ave saudável desta espécie pode ter várias gestações por ano.

Canários

Reprodução de Canários

O ciclo da reprodução dos canários, desde a postura das ovos até que as crias saiam do ninho, dura cerca de um mês. Durante esse tempo, os pássaros têm de cumprir uma série de obrigações que são reguladas por processos biológicos complicados. Se uma das fases desse processo não se desenrola normalmente, todo o ciclo pode ser perturbado.
Não devemos de maneira nenhuma intervir na sequência natural da reprodução.
É necessário lembrarmo-nos de que os canários são individuais e que têm gostos diferentes. Não podemos portanto tratar todos da mesma maneira, o que aliás se aplica de uma maneira geral à criação de todos os animais.
Dizem os entendidos que há aves mais fáceis de criar do que os canários, eu penso que não é difícil, desde que se tenha espaço, gosto e paciência, principalmente no início.
Um dos primeiros problemas que surge é quando juntar os canários. Eles são muito influenciados pela duração do dia mas penso que também são sensíveis ao aumento das temperaturas. Eu tenho procedido à junção dos casais no final de Fevereiro.
Os meses de Março, Abril, Maio e Junho são os meses de criação.

Há basicamente dois métodos:
Um consiste em juntar o macho e a fêmea durante todo o ciclo, de forma a que ambos partilhem as tarefas como um "bom casal". É talvez o mais natural e deve ser posta em prática desde que não haja nenhum inconveniente.
O outro método consiste em retirar o macho no final da postura ou porque ele é agressivo e pode perturbar o choco, ou porque queremos aproveitar as boas qualidades do macho para juntar a outra fêmea. É necessário estar atento. Há machos que criam melhor os filhotes do que as próprias fêmeas e há fêmeas que abandonam o ninho se o macho for retirado.
O melhor é conhecer bem as aves e optar pela melhor solução para cada caso.

Alimentação de Canários
A alimentação influencia consideravelmente a saúde, a procriação e o crescimento de todos os animais, sendo esta verdade igualmente aplicada aos canários.

Uma boa ALIMENTAÇÃO é a que reúne todos os elementos indispensáveis a um equilíbrio de vida e aumenta a resistência orgânica das aves, conduzindo ao seu bom estado de saúde ou permitindo o seu restabelecimento rápido em caso de doença.
A base da alimentação dos canários é uma mistura de sementes, que se completa com verdura e fruta, papa de ovo, vitaminas e minerais.
A mistura de sementes pode ser obtida em estabelecimentos comerciais da especialidade, dependendo a sua eficácia da proporcionalidade dos grãos e da idoneidade do comerciante.
Há criadores que adquirem as diversas sementes em separado, fazendo posteriormente a mistura na percentagem que entendem ser a mais correcta. Existem ainda os canaricultores que dão as sementes aos seus canários em separado, isto é, cada variedade é colocada em recipiente individual. Este critério é baseado no desperdício de alimento que por vezes se verifica quando as aves deitam para fora dos comedouros grandes quantidades de sementes, ao procurarem as que são mais do seu agrado.
As sementes devem ser colocadas num só recipiente, diariamente, numa mistura proporcional que se tenha decidido adoptar. Uma vez por semana como guloseima em pequena quantidade e em separado, dar uma mistura de sementes gordas, a que os ingleses chamam "prato forte".
Indicam-se as sementes consideradas fundamentais para uma boa alimentação de canários, variando a sua proporção consoante as raças e os critérios do canaricultor:

ALPISTA,
NABO,
COLZA,
NÍGER,
AVEIA,
LINHAÇA,
CÂNHAMO e
PAINÇO.

Assunto melindroso é apresentar um modelo de mistura de sementes, pois os critérios não são unânimes, variando de criador para criador, não só nas espécies de sementes como na sua proporção, quando da mistura.


Doenças
Os canários, como qualquer ser vivo, estão expostos a doenças; no entanto, se forem bem tratados não são especialmente sensíveis a elas.
Geralmente as doenças levam mais tempo a evoluir do que a curar. Os canários mais velhos e os muito jovens são os que estão mais expostos a doenças na altura da mudança das penas. Mais do que em qualquer outro período; deverão evitar-se as correntes de ar e mudanças bruscas de temperatura. Devem manter-se de preferência a uma temperatura mais baixa e uniforme.
Na Primavera, ao começarem a comer vegetais, devem ser igualmente objecto de particulares cuidados.
Os sintomas exteriores de doença são os seguintes: o pássaro perde a sua vivacidade, fica muito quieto, como que inchado, com as penas abertas e os olhos sem brilho. Também uma gordura ou magreza excessivas, o abdómen muito encolhido ou distendido, as penas do pescoço sujas ou as narinas a supurar são sintomas certos de doença.
Um pássaro doente assenta sempre nas duas pernas quando dorme, enquanto um pássaro saudável apenas dorme sobre uma. Se um pássaro estiver a dormir sobre as duas pernas, pode considerar-se como um primeiro aviso pois trata-se de um sintoma que aparece sempre antes de os outros se manifestarem. Uma excepção constituem os pássaros ao sair dos ninhos, que nos primeiros tempos dormem sempre descansando sobre as duas pernas.
Os pássaros doentes devem ser isolados imediatamente. As gaiolas devem ser desinfectadas e cuidadosamente limpas. Na prática, é muito difícil dizer com segurança qual a doença de que o pássaro sofre. O
s sintomas de cerca de 30 doenças diferentes são mais ou menos os mesmos, tornando-se assim difícil a sua definição. O tratamento terá portanto de ser geral. Um pássaro doente deverá ter tratamento imediato, mesmo que apenas se notem sintomas insignificantes. O ataque rápido à doença pode muitas vezes salvar a sua vida, que em muitos casos 24 horas depois estaria perdida. Um remédio universal contra as doenças dos pássaros é o calor.
O pássaro doente deve ser imediatamente colocado numa gaiola de madeira, pequena, com uma placa de vidro na parte da frente. A gaiola pode ser aquecida, por exemplo, utilizando uma lâmpada ou uma resistência eléctrica.
Uma temperatura de 30/35 graus C será a indicada nos primeiros 3 dias, baixando-se depois gradualmente.
O calor e um preparado antibiótico - Aureomicina ou Terramicina - são em muitos casos a cura mais fácil. Põe-se na água de beber cerca de 1 cápsula de 50 mg. de um destes antibióticos para 1/2 litro de água. Repete-se este tratamento durante três dias seguidos, voltando a repetir-se passados dois dias, se não houver melhoras.
Os antibióticos também podem ser utilizados para combater doenças contagiosas. Os pássaros não deverão ter outra água para beber enquanto estiverem sob tratamento. Os pássaros que estão sujeitos a tratamento antibiótico deverão, nesse período, ter um suplemento de vitaminas, dado que os antibióticos destroem a flora bacteriológica dos intestinos.

Gaiolas
Os canários, em Portugal continental, são aves de cativeiro e como tal teriam poucas probabilidade de sobreviver se forem postos em liberdade. Como as aves passam toda a sua vida na gaiola, devemos fazer com que elas, se sintam saudáveis e felizes.
Uma regra importante é que o pássaro possa voar entre os poleiros o que será muito benéfico para a sua saúde.

É comum indicarem-se 4 tipos de gaiolas:

Gaiolas ários cantor
Gaiolas para criação
Viveiro
Gaiola-enfemaria

As gaiolas para canários cantores, são as mais pequenas. Destinam-se normalmente a alojar um macho sozinho. São indicados como mínimos 50 cm de comprimento, 25 cm de largura e 35 de altura. Muitas das gaiolas que se encontram à venda para este fim, custam pouco mais de 1000 escudos, mas são muito menores do que as medidas indicadas.

As gaiolas de criação existem duas variantes bem definidas: uma de quase totalmente de madeira só com grade na parte da frente e outra totalmente de grade. Nos dois tipos há possibilidade de dividir a gaiola ao meio quer para separar o macho da fêmea no início do acasalamento quer para separar as aves jovens até dominarem a técnica que lhes permite descascar as sementes. Já tenho visto gaiolas divididas a meio com duas fêmeas, uma em cada metade, mas o espaço é muito reduzido. Para a criação de canários de tamanho normal, poderão ser indicadas, como mínimo, as seguintes medidas: 60 cm de comprimento, 30 cm de largura e 40 de altura. Há quem prefira as gaiolas de madeira, "caixotes", porque isolam as aves e elas ficam mais tranquilas, eu tenho dos dois tipos, de madeira e de grades e não notei ainda grandes vantagens para qualquer uma delas.

O viveiro é uma gaiola grande onde são colocadas as aves jovens quando são separadas dos pais. Deve ser espaçoso para que as aves se desenvolvam fortes e saudáveis. Os poleiros devem estar bastante separados para obrigar as aves a voar entre eles.
A gaiola-enfermaria destina-se ao tratamento de animais doentes. Pode ser de madeira, bastante isolada e com aquecimento geralmente num fundo falso, pelo que deve ter um termostato.
Nem sempre as gaiolas mais bonitas são as mais saudáveis e práticas. São de evitar as gaiolas circulares.


Determinação do sexo
A determinação do sexo faz-se por observação da região anal, que no macho se eleva acima do nível do abdómen (espero aperfeiçoar a técnica mas engano-me frequentemente).
A melhor forma de fazer a separação dos sexos é através do canto. Normalmente só cantam os machos. Apesar de algumas fêmeas conseguirem cantar não têm nem intensidade no canto nem variedade como os machos. Se é fácil encontrar um macho pelo canto o mesmo já não se pode dizer das fêmeas. Um canário pode não cantar e ser macho. (Quando estão na mudança das penas os machos também não cantam).
Os criadores podem facilmente conhecer os seus canários. O contacto diário, a observação do comportamento e o facto de os machos começarem a cantar com pouco mais de um mês de idade faz com que os criadores possam marcar através de anilhas de cores diferentes os machos e as fêmeas sem qualquer margem de erro. Assim, a melhor forma de não sermos enganados no sexo dos canários é comprá-los directamente à pessoa que se dedica à sua criação (o que nem sempre é possível).







terça-feira, 25 de março de 2008

Pombos

POMBOS

No nosso país pode encontrar-se três espécies de pombos, com a designação geral de pombos bravos: O pombo torcaz, o pombo das rochas e o pombo bravo.
São aves caracterizadas pelo seu aspecto robusto, asas pontiagudas, cabeça relativamente pequena, cauda comprida e voo rápido.

Outras características que têm em comum – assim como a rola – é a sua dependência da água ( os grãos de que se alimentam são amolecidos no papo ), sendo assim frequente ver os pombos em bebedouros onde saciam a sede, logo levantando voo.
Normalmente vivem em bandos fora da época de criação e aos pares durante o acasalamento.

As três espécies têm uma silhueta e forma de voo características, não oferecendo dificuldades de identificação; no entanto, apontam-se de seguida alguns pormenores específicos de cada uma delas.

Nome Cientifico: Columba Palumbus
Nome Vulgar: Pombo-Torcaz

É o maior dos três pombos ( 41cm de comprimento ), tem duas manchas brancas nos lados do pescoço e outras duas manchas brancas nas asas que o tornam facilmente reconhecível quando em voo.

É um migrador parcial; a maioria da população, proveniente do norte da Europa visita Portugal durante o outono e o inverno. Os animais que criam no nosso país apresentam uma distribuição englobando praticamente todo o território, mas de inverno concentram-se, sobretudo, nas regiões com montado de sobro e azinho.

O pombo torcaz é característico das zonas arborizadas e a sua alimentação é obtida nesses locais – bolota, azeitona mas também se alimenta nas áreas abertas – de cereais, por exemplo.

O ninho é normalmente construído em árvores, a alturas geralmente elevadas; podem ser feitas 3 posturas de 2 ovos ( raramente 1 ), são incubados pelo macho e pela fêmea durante 17 dias.

Nome Cientifico: Columba Livia
Nome Vulgar: Pombo-das-Rochas

Considerado como antepassado dos nossos pombos mansos, este pombo, bastante mais pequeno ( 33cm de comprimento ) e esbelto que o torcaz, representa também outras características que permitem uma fácil distinção daquele: ausência das manchas brancas no pescoço e nas asas, duas barras pretas nas asas, sobretudo visíveis quando em voo, e uropígio branco.

É uma espécie residente, apresentando uma distribuição alargada a quase todo o país, embora localizado devido ao tipo de habitat preferencial.

O habitat do pombo das rochas, tal como o nome indica, está sobretudo ligado ás zonas rochosas, incluindo a orla marítima e áreas adjacentes; a sua alimentação é á base de grãos e sementes.

Nidifica nas falésias ou mesmo em edifícios, geralmente em colónias. O ninho é feito de uma camada delgada de pequenos ramos e raízes e é construído por ambos os sexos, normalmente o macho transporta o material e a fêmea coloca-o.
A postura é de 2 ovos, raramente 1 e a incubação dura 17 a19 dias.

Nome Cientifico: Columba Oenas
Nome Vulgar: Pombo-Bravo

Sensivelmente do mesmo tamanho do pombo das rochas, não apresenta, ao contrário deste, uropígio branco e barras alares negras.
Identifica-se pelas pontas das asas negras e dorso nitidamente mais escuro do que o pombo das rochas.

Espécie também residente, mas, das três espécies em causa é a que apresenta uma distribuição menos alargada no nosso país, restrita sobretudo ao interior.

O seu habitat está especialmente relacionado com zonas arborizadas ( bosques ou florestas ) a sua alimentação baseia-se em grão e em menor percentagem em bagas e bolota.

A nidificação faz-se geralmente em buracos de árvores, de edifícios ou mesmo de rochas.
Normalmente as posturas – 2 ou 3 por ano – são de 2 ovos, raramente 1, a incubação é de 16 a 18 dias.



Pombo Comum

O pombo-comum ou pombo-das-rochas (Columba livia) é uma ave columbiforme bastante comum em áreas urbanas.

A plumagem é normalmente em tons de cinzento, mais claro nas asas que no peito e cabeça, com cauda riscada de negro e pescoço esverdeado.

Caracterizam-se, em geral, pelos reflexos metálicos na plumagem, cabeça e pés pequenos, bicos com ceroma ou elevação na base e a ponta deste em forma de gancho.

O bico é vermelho, curto e fino, com 38 cm de comprimento médio.

Os casais são muitas vezes constantes; o macho faz reverências à fêmea e ambos se acariciam na cabeça com frequentes arrulhos.

Antes do coito, alimentam-se mutuamente com uma massa regurgitada.

O pombo-comum faz o seu ninho numa plataforma de ramos, numa árvore, onde põe dois ovos brancos, que são incubados, tanto pelo macho como pela fêmea, levam de 14 a 19 dias.

Os filhotes abandonam os ninhos com 15 dias e os pais os alimentam nesse período com "leite de papo", massa rica em proteínas e gorduras que se desenvolve em ambos os sexos durante a procriação.

Red Rumped

Red Rumped

O red-rumped é um pássaro de porte médio, delgado, que leva o nome científico Haematonotus de Psephotus.

São naturais da Austrália, pertencem a família dos psitacídeos e está caracterizado dentro do grupo dos pássaros como um papagaio .

O macho adulto é verde brilhante, com uma cabeça blue-green, plumagem na altura do urupígio na cor vermelha e ombros e barriga na cor amarela.

A fêmea por sua vez,tem uma côr mais apagada, verde azeitona, com a plumagem do urupígio também na cor verde e um tom de verde amarelado ou verde claro na barriga.

Os filhotes quando saem do ninho, de ambos os sexos são mais parecidos na cor.


No seu habitat natural, costuma se alimentar sempre em pequenos grupos, nunca sozinho. Sua alimentação é constituída por sementes de gramíneas, de frutas e flores nas árvores.


Na época de reprodução a fêmea escolhe e prepara o local para confecção do seu ninho. Geralmente escolhem alguma cavidade encontrada em árvores do tipo eucalipto. O período de postura vai de agosto a dezembro e em cada postura botam em média 4 ovos, que normalmente são colocados em uma cama de madeira deteriorada.

A fêmea incuba os ovos durante 21 dias. Após 30 dias do nascimento, os filhotes podem sair do ninho e ser alimentados pelo pai.







Periquitos

História
Data de 1840 a introdução de periquitos australianos na Europa (Inglaterra) pelo famoso naturalista Gould. Esta espécie de pássaros é muito conhecida por Budgerigar, que deriva da língua aborígene australianas,
que significa "Pássaro Bonito".

No estado selvagem os periquitos habitam vastas regiões de paisagens naturais, especialmente na Austrália. A cor predominante é o verde claro. No entanto existem diversas variedades, tais como amarelos, azuis, opalinos de cor canela, verde escuro, de olhos vermelhos, brancos, cinzentos, entre outras. Mas estas variedades têm vindo a ser introduzidas na Europa ao longo dos anos. No ano de 1910 foi exibida pela primeira vez em Inglaterra, na exposição do Palácio de Cristal (em Londres) a espécie de periquitos azuis. Devido à beleza encantadora, foram inúmeros os criadores que procuraram obter diversas variedades de periquitos azuis. Resultaram os periquitos azuis claros, azuis cobalto.

Já na segunda metade do século XX, surgiram o verde-maçã, verde loureiro e o violeta. Toda esta variedade resulta de cruzamentos entre as espécies, para além de mutações nas raças. Mais recentemente, a ambiação dos criadores é prefazerem os mais variados padrões de cores nos periquitos. É o caso dos periquitos australianos opalinos, onde a espécie apresenta diferentes padrões nas asas e na cauda.

Também os periquitos de asas claras (brancas ou amarelas) com um peito de cores garridas, para além do grupo azul de face amarela e as espécies malhadas.
Qualquer espécie de periquito pode ser domesticada.

Algumas espécies chegam mesmo a imitar a voz humana, quando treinados desde a sua infância. Mas a capacidades destas aves não termina por aqui! São capazes de muitas habilidades, para além da excelente companhia que proporcionam. Os machos apresentam uma maior facilidade na aprendizagem.

Há que ter o devido cuidado com estes animais, pois têm tendência de contrair constipações que podem ser fatais se não forem tratadas devidamente.

Principalmente quando expostos a correntes de ar ou em ambientes muito húmidos. O calor tem efeito muito benéfico nestas situações (no entanto não devem ser expostos ao sol, principalmente nos dias de muito calor), sendo suficiente em grande parte das situações e ficam curados em poucos dias.
A esperança média de vida desta espécie de pássaros ronda os 8 ou 9 anos, mas pode chegar aos 20 anos! Ao longo da vida, têm dois tipos de penugem: a jovem e a adulta.



Dicas sobre as gaiolas
As gaiolas devem apresentar dimensões mínimas que permitam ao pássaro voar.
Os poleiros têm de ser construídos com uma madeira não tóxica, pois os periquitos têm tendência de debicar, especialmente na época de reprodução.
Adicionar à gaiola e em quantidades moderadas, desinfectante ou insecticida apropriado, de forma a reduzir os riscos destas aves serem atacadas por ácaros do tipo aranhiço vermelho.

Dicas sobre a alimentação
A alimentação de pássaros em gaiola deverá ser menos rica do que a dos periquitos de aviário .
Uma boa alimentação consiste numa mistura de comida para canário, milho alvo, alpiste, aveia pelada, pãozinho de daimiel.
Verduras frescas, tais como alface, folhas de olho da couve, cenoura, maçã, banana, etc., mas em quantidades moderadas.
Para periquitos novos a alimentação deve ser enriquecida com aveia descascada
Fornecer vitaminas à base de produtos de panificação, cereais, extractos de proteínas vegetais, leveduras, ovo, óleos e gorduras, mel, minerais.
Outro elemento importante é o osso de choco, uma fonte rica em cálcio.
Água fresca e limpa, renovada diariamente, não só para beberem, mas também para chapinharem, especialmente no Verão

Reprodução
Na época de reprodução devem estar saudáveis, que é visível quando a membrana que cobre a parte superior do bico dos machos estiver num azul forte (excepto nos periquitos de olhos vermelhos e nos malhados, devendo apresentar um tom púrpura suave); para as fêmeas deve ser uma cor de chocolate e bastante áspera.
A melhor altura é entre o mês de Fevereiro e o mês de Abril, embora dependa muito da área geográfica .
Para fazer criação, é necessário uma caixa para ninho, com uma dimensão de aproximadamente 20x8x20 cm com apenas um orifício, por onde entram e saem; convém que o fundo seja concavo e amovível .
O período de incubação varia entre duas e três semanas, com uma média de 5 ovos por ninhada.

Doenças
No caso de patas ou asas partidas, mesmo que sejam apenas indícios, o periquito deve ser transportado de imediato ao veterinário.
Caso apresentem sintomas tais como: espirros ou ficarem encolhidos na gaiola, é porque estão constipados; nesta situação devem ser mudados para uma gaiola mais pequena, num quarto aquecido (depois de melhorarem não devem ser transferidos de imediato para a temperatura ambiente, para que não tenham recaídas).
No caso de feridas, especialmente resultantes de brincadeiras, brigas ou dos arames das gaiolas, o golpe deve ser desinfectado com um anti-séptico apropriado e o periquito deve ser mantido em sossego de forma a sarar rapidamente.
Dado que os periquitos tomam banho com pouca frequência, convém pulverizá-los com água proveniente da chuva ou com água da torneira que tenha sido previamente fervida.

Domesticar os periquitos
O primeiro factor a ter em conta é procurar conquistar a confiança do pássaro, lenta e pacientemente: nunca usar de movimentos bruscos, evitar tocar no periquito enquanto este não tiver confiança no dono, oferecer comida, etc.
Devem ser ensinados desde muito cedo, duas semanas depois de terem saído do ninho, especialmente para aprenderem a falar (não quer isto dizer que não possam ser domesticados em qualquer idade, apenas reduzem a probabilidade de aprenderem a falar) .
As senhoras (especialmente raparigas) apresentam ser as melhores candidatas a ensinarem, visto que a voz feminina é normalmente mais aguda (com frequências mais próximas dos sons dos periquitos); mas os homens não estão de fora!
As primeiras palavras usadas devem ser monossilábicas .
Numa fase mais posterior, se estiver a domesticar dentro de casa, deve oferecer liberdade, deixando-o sair da gaiola, para que este possa espairecer as asas (verificar se as portas e janelas estão fechadas);
Convém ensinar os periquitos a entrarem e saírem da gaiola quanto antes
Ofereça brinquedos, desde baloiços, sinos pequeninos, argolas, escadas e especialmente espelhos